sábado, janeiro 13, 2007

RECADO MARÍTIMO

RECADO MARÍTIMO


O bilhetinho em guardanapo,
ele enrolou com esmero e riso.
Pôs na garrafa, então, vazia
do vinho tinto — noite longa!
Lançou-a mar e brisa adentro,
entre soluços rituais,
endereçando à sua dama.
E, assim, no dia que nasceu,
ela encontrou, ao pé da cama,
um beijo bêbado e, ademais,
embrulhadinho e todo seu,
um AMOR em letras garrafais.



Estive por todo esse tempo ausente graças à condição imprestável em que se encontra meu computador, mas cá estou postando algo "novo" (de aspas irônicas, não pelo tempo em que escrevi, mas pela ironia de se pretender escrever algo que seja novo, no visto de tudo já ter sido usado em algum lugar).

3 comentários:

Isabella Brito disse...

Oushi que coisa mai linda mó Deus!
Volta em grande estilo né filhinhu? :D

poeta sórdido disse...

tá indo, tá indo, quase marginal. ainda meloso além da conta, vai treinando daí, tá?

e o espaço lá [aqui] reativado. muitas idéias pra compartilhar. aparece na ufal!

p.s: no nosso héroi.

p.s2: bjo na boca!

mg6es disse...

tem sempre alguém que pega o novo na nossa frente, ne? demoraste para caralho, hein!

:*9